Ao longo de quase quatro décadas, a companhia suíça Nestlé - maior fabricante de alimentos do mundo, tem sido uma acionista estável e discreta da francesa L´Oréal - a maior fabricante de cosméticos do mundo. Ao lado de Liliane Bettencourt, filha do fundador da companhia francesa, e dona de 30,5% das ações, a fabricante do Nescafe controla a empresa francesa, na qual detém 29,3% das ações. É uma participação avaliada em 22 bilhões de euros.
Mas, na última semana, uma entrevista do chairman da empresa suíça, Peter Brabeck-Letmathe, dando conta de a empresa disse que não tem planos para estender uma cláusula contratual assinada há 10 anos, dando a L' Oréal a primeira opção de compra das ações, no caso de uma decisão de vender. Essa cláusula expira em 29 de abril 2014 ."O direito de preferência não será prorrogado, isso é bastante claro", afirmou o executivo.
Já o chairman e CEO da L´Oréal, Jean-Paul Agon (foto), disse na última sexta-feira que a L' Oréal poderia vender sua participação de 9% na fabricante de produtos farmacêuticos gaulesa Sanofi, para financiar futuras aquisições. Dias antes, em resposta aos questionamentos sobre a posição da Nestlé, Agon disse que a empresa tinha recursos financeiros significativos, com fluxo de caixa positivo e a participação de 9% da Sanofi. Isso foi interpretado pelo mercado como uma sinalização de que a L ´Oréal pode sim recomprar suas ações do seu acionista controlador. A família Bettencourt disse não ter nenhuma intenção de vender sua participação.
Trata-se de uma reviravolta e tanto. Não faz muito tempo, a grande preocupação do governo francês era a possibilidade da Nestlé comprar mais ações da companhia, assumindo o controle da empresa e, em última estância, mudando o comando e a nacionalidade de uma das mais vistosas joias do capitalismo francês. A Nestlé tem um acordo com a família Bettencourt que a proíbe de adquirir mais ações da L´Oreál enquanto a filha do fundador estiver viva.
Agora, o que se diz é que a Nestlé poderia usar os recursos para efetuar aquisições no seu ramo de atuação. Apenas no último ano, as ações da companhia de cosméticos aumentaram o seu valor em um terço.
No caso da L´Oréal, o investimento na Sanofi - uma empresa com capacitação de mercado da ordem de 100 bilhões de euros, é puramente financeiro. "O dinheiro está lá para usar. Vamos ver se as oportunidades existem para usá-lo. Nós sempre dissemos que nossa participação na Sanofi é financeira e não estratégica que, portanto , poderíamos usá-lo se a oportunidade se apresentava " , disse Agon.
Mas, na última semana, uma entrevista do chairman da empresa suíça, Peter Brabeck-Letmathe, dando conta de a empresa disse que não tem planos para estender uma cláusula contratual assinada há 10 anos, dando a L' Oréal a primeira opção de compra das ações, no caso de uma decisão de vender. Essa cláusula expira em 29 de abril 2014 ."O direito de preferência não será prorrogado, isso é bastante claro", afirmou o executivo.
Já o chairman e CEO da L´Oréal, Jean-Paul Agon (foto), disse na última sexta-feira que a L' Oréal poderia vender sua participação de 9% na fabricante de produtos farmacêuticos gaulesa Sanofi, para financiar futuras aquisições. Dias antes, em resposta aos questionamentos sobre a posição da Nestlé, Agon disse que a empresa tinha recursos financeiros significativos, com fluxo de caixa positivo e a participação de 9% da Sanofi. Isso foi interpretado pelo mercado como uma sinalização de que a L ´Oréal pode sim recomprar suas ações do seu acionista controlador. A família Bettencourt disse não ter nenhuma intenção de vender sua participação.
Trata-se de uma reviravolta e tanto. Não faz muito tempo, a grande preocupação do governo francês era a possibilidade da Nestlé comprar mais ações da companhia, assumindo o controle da empresa e, em última estância, mudando o comando e a nacionalidade de uma das mais vistosas joias do capitalismo francês. A Nestlé tem um acordo com a família Bettencourt que a proíbe de adquirir mais ações da L´Oreál enquanto a filha do fundador estiver viva.
Agora, o que se diz é que a Nestlé poderia usar os recursos para efetuar aquisições no seu ramo de atuação. Apenas no último ano, as ações da companhia de cosméticos aumentaram o seu valor em um terço.
No caso da L´Oréal, o investimento na Sanofi - uma empresa com capacitação de mercado da ordem de 100 bilhões de euros, é puramente financeiro. "O dinheiro está lá para usar. Vamos ver se as oportunidades existem para usá-lo. Nós sempre dissemos que nossa participação na Sanofi é financeira e não estratégica que, portanto , poderíamos usá-lo se a oportunidade se apresentava " , disse Agon.
