Vendas de beleza da P&G vivem momento desafiador

Maior empresa de bens de consumo do mundo, a norte-americana P&G não vive os seus melhores dias. As vendas nos três meses encerrados em março (o que equivale ao seu terceiro trimestre fiscal), tiveram crescimento orgânico de 3%, no total de US$ 20,6 bilhões. As divisões de Beauty e Grooming, que concentram a maior parte das marcas de higiene pessoal e beleza da empresa, tiveram resultados decepcionantes. As vendas de beleza da companhia tiveram queda de 2%, para US$ 4,763 bilhões. Os ganhos líquidos da divisão, de US$ 535 milhões, agregaram crescimento de 2% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A divisão de grooming, a mais rentável de toda a companhia e onde está alocada a marca Gillette, também apresentou queda de 2% nas vendas do período, para US$ 1,931 bilhão. O lucro da divisão, entretanto, avançou de maneira muito mais agressiva, com 12% de incremento, totalizando US$ 444 milhões.

De acordo com o comunicado da P&G, as categorias de haircare e skincare apresentaram queda nas vendas, em um período de alta competição e muita atividade promocional. As vendas orgânicas da área de produtos profissionais avançaram puxadas por produtos inovadores, o que foi parcialmente ofiscado pela contração no mercado de salões.

As vendas de lâminas e aparelhos de barbear foram impulsionadas, principalmente, pela inovação nos EUA e à melhoria do mix de produtos e preços nas regiões em desenvolvimento. O lucro líquido do segmento aumentou graças aos preços mais altos e redução de despesas gerais, que compensou parcialmente oaumento nos gastos de marketing.
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