Niely assina acordo de venda para a L´Oréal

A gigante francesa L’Oréal, maior companhia de cosméticos do mundo, anuncia hoje (8/9) ter firmado acordo para aquisição da Niely Cosméticos, empresa fundada em 1981 pelo empresário Daniel de Jesus (foto) e uma das cinco maiores fabricantes de produtos de beleza de origem brasileira.

Com receita líquida de 405 milhões de reais (140 milhões de euros) em 2013, a Niely possui duas marcas principais: Cor & Ton, de coloração capilar, e Niely Gold, de shampoos e cuidados para cabelos. Vendidos a preços acessíveis e com grande penetração junto a classe C, os produtos da empresa são amplamente distribuídos por meio de redes varejistas e atacadistas, supermercados, e redes de farmácias e perfumarias. Ao longo dos últimos anos, a empresa baseada em Nova Iguaçu e líder no mercado brasileiro de coloração em volume, com a marca Cor &Ton, vinha sendo alvo de inúmeras companhias multinacionais e locais, interessadas em adquirir a companhia.

A Niely Cosméticos possui unidades de produção e logística em Nova Iguaçu, no estado do Rio de Janeiro.

Daniel Fonseca de Jesus, fundador do Grupo Niely, afirma: “Estamos muito satisfeitos em nos integrarmos à L'Oréal. Estamos convencidos de que esta operação permitirá que os consumidores de Cor & Ton e Niely Gold se beneficiem de todo o expertise de Marketing e Pesquisa & Inovação da L'Oréal. É também uma grande oportunidade para nossos times darem prosseguimento à aventura Niely dentro da empresa líder mundial de beleza” .

Daniel Fonseca de Jesus integrará o Comitê Estratégico da L’Oréal Brasil como Vice-Presidente.

Didier Tisserand, presidente da L'Oréal Brasil, acrescenta: "Estamos entusiasmados em dar as boas-vindas à Niely no grupo L'Oréal. A Niely se beneficia de uma  excelente posição e alta penetração na crescente classe média brasileira e, como tal, irá complementar positivamente os produtos oferecidos pela nossa Divisão de Produtos Grande Público no Brasil. "

Os termos financeiros e condições do acordo não foram revelados. A aquisição está sujeita à aprovação do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

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