Fusões e aquisições: uma prévia de 2014?

Os últimos meses foram empolgantes em termos de operações de fusões e aquisições. Os chamados compradores estratégicos – indústrias que já atuam no mercado e vão as compras em busca de oportunidades de expansão geográfica, canal de distribuição ou portfólio estiveram ativas. L´Oréal, Revlon e Energizer foram as compras no último mês de agosto. Um fundo de investimento suportado pela LVMH investiu em uma fabricante chinesa de produtos de mass market para a pele.

Mesmo com algumas operações de vulto – a L´Oréal gastou quase US$ 850 milhões pela chinesa Magic Holdings e a Revlon US$ 600 milhões pela espanhola Colomer, o atual momento pode ser considerado um aperitivo do que pode vir por aí em 2014. “Minha expectativa é de que 2013 vai ser uma ano bom, mas não excepcional, em termos de fusões e aquisições no mercado de beleza - provavelmente semelhante aos níveis de 2011 e 2012. Todos os fundamentos estão no lugar para um ano de grande crescimento. Só que eu acho que (esse crescimento) se dará em 2014. Alguns compradores estratégicos ainda estão focados em questões internas e certos vendedores permanecem nos bastidores à espera de um bom acordo estratégico a surgir”,  disse o banqueiro de investimentos Steven Davis, do Intrepid Investment Bankers, numa entrevista concedida em maio ao jornal americano WWD. De acordo com ele, em 2014, os compradores estratégicos tendem a se tornar mais aquisitivos, e ao mesmo tempo, os fundos de investimento devem continuar se interessando e investindo em companhias do setor.

De acordo com o relatório de fusões e aquisições elaborado pelo banco, foram 92 transações envolvendo companhias de cosméticos no último ano. O valor médio das transações caiu de US$ 50 milhões para US$ 31 milhões. Um dos motivos para a queda teria sido um foco maior em investimentos que pudessem preencher lacunas nos portfólios das empresas compradoras.

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