Elizabeth Arden encerra operação própria no Brasil

Informação atualizada em 01 de setembro, as 16h13, para ratificar informações

A companhia norte-americana do segmento de distribuição seletiva, Elizabeth Arden, optou por encerrar as suas operações próprias no Brasil. A empresa, que se estabeleceu no Brasil no final de 2012, para cuidar das operações de todo o portfólio no Brasil, comunicou o mercado que, desde o último dia 03 de agosto, a importação e distribuição dos seus produtos passou para as mãos da Weitnauer do Brasil.

A Elizabeth Arden vem sofrendo com resultados fracos. As vendas da empresa para o ano fiscal encerrado em 30 de junho de 2015 apresentaram uma queda de 14,9% (ou 13,1% em moedas locais), para US$ 971 milhões. A queda nas vendas do mercado de fragrâncias de celebridades nos Estados Unidos, afeta diretamente o negócio da empresa, que desenvolve os perfumes de nomes como Britney Spears, Justin Bieber e Taylor Swift. Os dois últimos vem apresentando resultados fracos ao longo dos últimos trimestres.

Se o momento não é dos melhores para a Arden, a operação muda o patamar do negócio da Weitnauer por aqui. A empresa está no Brasil desde 2011, quando incorporou as operações da Sigma. O portfólio da Weitnauer antes da Elizabeth Arden, era composto por marcas pouco conhecidas no país, como a francesa Arnaud (pele) e as inglesas Phil Smith (cabelos) e Cabana Sui (Sun Care), vendidas principalmente em perfumarias independentes. A Weitnauer do Brasil é parte do grupo suíço de mesmo nome, com 150 anos de tradição no mercado de distribuição internacional e operações em áreas como perfumes e cosméticos, relógios e joalheria e bebidas.
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