Casas de Fragrâncias: À prova de desafios

Obstáculos não faltam. Mas o mercado de casas de fragrância cresce no Brasil, lado a lado com o mercado de perfumaria e cosméticos.

Uma das coisas que mais incomoda no mercado de fragrâncias no Brasil é a quase absoluta ausência de dados oficiais sobre ele. Tais informações, naturalmente existem, mas, por motivos estratégicos, não são amplamente divulgadas, e tramitam, na base da confidencialidade, entre os departamentos das casas.

Entretanto, a julgar pela evolução do mercado cosmético brasileiro – que, no ano passado, cravou a marca de faturamento de R$ 19,6 bilhões (US$ 10,1 bilhões) – os números dos fornecedores de fragrâncias também estão se robustecendo. E a razão é óbvia: o cheiro é um componente de atração absolutamente indispensável para todos os segmentos dessa indústria, ou seja, perfumaria, cosméticos e higiene pessoal, à exceção, é claro, dos itens fragrance free.

É claro, também, que a queixa recorrente das casas de fragrâncias com relação à ainda baixa concentração destas nos produtos fabricados no Brasil, interfere para que os resultados dessas empresas ainda fiquem aquém da expectativa de suas matrizes. E a reclamação procede, uma vez que na relação custo/benefício, concentrações maiores de perfumação, principalmente nos itens de perfumaria, absolutamente não comprometem a viabilidade dos projetos dos fabricantes. Ao contrário, criam argumentos para que esses produtos se fortaleçam entre os consumidores, que, hoje, compreendem as vantagens das concentrações maiores e demandam por melhores índices de fixação nos perfumes que compram. Pena que nem todos os fabricantes de perfumaria ainda não tenham se dado conta disso.


Fusões e aquisições
Independentemente de tudo isso, de seu lado, as casas de fragrância continuam, de forma aplicada, a fazer o seu dever de casa, com o objetivo declarado de otimizar o atendimento aos clientes e, é óbvio, turbinar sua competitividade. E, nos últimos tempos, um dos expedientes mais utilizados para que elas consigam cumprir essas metas, sem dúvida, são os movimentos de fusão e aquisições entre elas. Isso mostra o dinamismo do nosso mercado, que vem crescendo constantemente nos últimos anos, possibilitando uma melhoria significativa no que diz respeito a criar um foco muito mais nítido sobre as empresas do setor de perfumaria e cosméticos, nossas clientes, bem como na busca pela excelência e pela eficiência, aumentando, cada vez mais, nossa dedicação ao trabalho, para assegurar ao mercado a melhor qualidade no suporte de suas necessidades, afirma Claudio Cavalcanti, diretor da Divisão Fragrâncias da filial brasileira da Takasago
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A opinião é compartilhada por Cynthia Crespo, gerente de marketing da Divisão de Fragrâncias da Robertet, que considera o movimento de fusões e aquisições das casas de fragrância um processo natural e totalmente válido dentro da conjuntura atual, na qual desempenha um papel muito importante no fortalecimento das empresas, uma vez que cria condições para racionalizar e diminuir custos, ao mesmo tempo em que aumenta a participação e a receita. A questão da complementaridade de portfólio, de fundamental importância estratégica nesse mercado, é outro aspecto destacado pela executiva: A proposta de fusões e aquisições contribui para solidificar a posição das casas, como é o caso da Robertet que adquiriu parte da Charabot e a Plantes Aromatiques du Diois, especializada em ingredientes orgânicos, a fim de consolidar seu posicionamento no mercado de ingredientes naturais, diz.

E a tendência é de que os clientes também se adaptem a esse novo contexto: Nos últimos 30 anos, mais de dez casas de fragrâncias sumiram no mercado, em decorrência de fusões e aquisições, e o mercado continuou. Cada estrutura de casa de fragrância oferece além de criatividade serviços diferentes, e é isso que determina o mercado, opina, por sua vez, Claudio Rubino, diretor da Drom.

O importante nesse processo de consolidação é, basicamente, não perdermos a essência da empresa, os objetivos e o diferencial único. No nosso caso, acreditamos mais em aquisições estratégicas que agreguem algum tipo de vantagem competitiva para a IFF, como foi o caso do LMR (Laboratório Monique Remy), no ano 2001, entre outros tantos exemplos. Acho que o importante hoje em dia é que uma companhia seja fiel a sua visão e àquilo que a faz diferente no mercado, explica Dionisio Ferenc, diretor-geral da IFF para o Brasil e para a América Latina.

Para Alessandra Tucci, diretora de Perfumaria para a América Latina da Firmenich, a movimentação de fusões e aquisições tornou o mercado muito mais profissional, competitivo e sem espaço para improvisação. Segundo ela, a natureza artística do metier na criação de perfumes se conserva, porém, embasado em constante busca científica, capacitação humana e profundo conhecimento do negócio. Além disso, as casas de fragrâncias passaram a ser vistas como reais parceiros e não apenas fornecedores, especialmente pelo fato de nossos clientes viverem num ambiente quase tão concentrado e altamente competitivo como o nosso, eles precisam de parceiros que possam oferecer soluções, diferenciais, alternativas inusitadas, criatividade, além de um ótimo perfume, complementa.

Na verdade, as consolidações estão longe de constituírem fenômenos exclusivos da indústria de perfumaria. É algo que acontece em outros segmentos também. Por exemplo, a tentativa de compra do Yahoo pela Microsoft, para brigar no mercado de publicidade online com o Google. Ou a aquisição da Wella e da Gillette pela P&G. O mercado está cada vez mais seletivo, e os consumidores cada vez mais exigentes. É necessário muito tempo e altos investimentos para se desenvolver um produto de ponta, ou ganhar acesso a um mercado específico. Às vezes, a aquisição é uma estratégia que faz mais sentido, dependendo dos objetivos e do prazo para atingi-los, observa Pedro Lenartowicz, diretor-executivo de Scent & Care da Symrise.

Aumento do petróleo
Na vertente do crescimento, entretanto, alguns outros problemas também preocupam os executivos das casas de fragrância e os fabricantes de perfumaria e cosméticos na atualidade. Entre eles, um dos mais mencionados diz respeito ao aumento de custos na produção em função do preço do petróleo. Como se sabe, grande parte das matérias-primas utilizadas por essa indústria é derivada de petróleo. Assim, não há mágicas, os custos de vários itens subiram, elevando os custos dos insumos.

Mas, o que é questionável é a velocidade com que o impacto no custo de insumos utilizados na composição de fragrâncias vem sendo transmitido aos clientes, o que tem inspirado uma observação muito atenta por parte das casas de fragrância: Neste momento, temos que observar com muito cuidado e em detalhes o efeito desses aumentos em nossas formulações antes de repassar qualquer aumento adicional para eles, salienta Claudio Cavalcanti, da Takasago. Estamos em negociação com os nossos principais fornecedores globais de matérias-primas para ver se conseguimos obter melhores preços para maiores volumes de negociação, e tentar reduzir ao máximo o repasse para os nossos clientes, pois outros itens da cadeia, como embalagens, transportes e utilidades estão sofrendo o mesmo impacto, acrescenta.

O aumento de custos na produção já é uma realidade desde o ano passado. Como empresa independente e saudável que somos, tratamos de administrar esse cenário da melhor maneira, absorvendo o impacto inicial por um período que nos pareceu viável, afirma, por sua vez, Alessandra Tucci, da Firmenich. Mas, segundo ela, como todos os segmentos de mercado vêm sofrendo o impacto do dólar baixo, é natural que a indústria passe por uma fase de acomodação, já que todos têm a mesma necessidade de rever seus custos para manter um negócio sustentável para todas as partes envolvidas.

Com certeza o aumento do preço do petróleo afeta notoriamente nossa indústria já que cerca de 35% a 45% das matérias-primas são derivadas dele, além do fato de que o impacto do preço do petróleo também influencia no custo de outros fatores, como energia, transporte e packaging. Por isso, a indústria está sofrendo uma compressão de margens realmente preocupante, pondera, por sua vez, Dionisio Ferenc, da IFF. Segundo ele, é mais do que patente o esforço da empresa para flexibilizar suas estruturas de custos. Mas, é evidente que aumentos dessa magnitude em um driver tão importante de custos, impossibilita sua total absorção pelas companhias. Por isso, muito provavelmente continuará havendo um mercado inflacionário em geral, e a indústria da perfumaria não será, infelizmente, uma exceção. Por outro lado, precisamos fazer essa correção o mais rapidamente possível, para evitar a criação e a transmissão dos valores nas nossas criações seja afetada, alerta.

Seja como for, para alguns dos players do mercado de fragrâncias, um problema de ordem prática que deve ser avaliado é que as matérias-primas sofrem uma variação gradual de reajuste, o que achata as margens das casas, uma vez que o repasse do preço pode ser bastante lento e, às vezes, precisa ser absorvido por elas. Por essa óptica, as variáveis externas que impactam o mercado tendem sempre a se acomodar com o tempo, uma vez que todo o mercado é obrigado a se adaptar as essas mudanças.

Câmbio desfavorável
Além da alta do preço do petróleo, no Brasil, as casas de fragrância convivem com outro fenômeno bastante particular, que é a situação do câmbio para os produtos comprados por elas em dólar e repassados aos clientes em reais. Isso também cria um forte impacto nos custos das matérias-primas para o nosso setor, uma vez que esta moeda está se desvalorizando não só em relação ao real, mas também às principais moedas mundiais, como o euro, o que implica em um aumento constante dos preços em dólar, opina Francisco Marques, diretor geral da Robertet no Brasil.

Segundo o executivo da casa de fragrância, isso ainda afeta as vendas, pois os preços praticados em dólar geram, a cada mês, menor receita em reais, instância agravada pelo fato de que a correção é difícil e lenta, exigindo uma negociação com cada cliente. Some-se a isso o fato de que outros custos operacionais em reais abocanham, todo mês, um percentual maior em relação às vendas, reduzindo, sensivelmente, as nossas margens. Sem contar que esta desvalorização diminui, também, a competitividade dos produtos nacionais, afirma.

Luciana Monteiro, gerente da unidade de negócios de Perfumaria da Symrise, o problema é ainda bem mais sério: Houve perda real de mais de 20% de valor nos últimos 18 meses. Nenhuma empresa sobrevive vendo suas vendas se esvaírem dessa forma, por mero movimento cambial. Quando houve a disparada do dólar no início da década, todos os fornecedores buscaram maneira de acomodar as necessidades dos clientes, fazendo valer uma bonita relação de parceria comercial. Agora chegamos ao reverso da moeda, e é preciso que essa relação de parceria seja exercida. Caso contrário, em alguns anos, talvez não seja mais interessante vender produtos fixados em dólar no Brasil, alerta.
Estivemos por muitos anos acostumados com um nível elevado da moeda norte-americana no País, favorecendo os exportadores. Mas, ao contrário, não vejo movimentos de diminuição das exportações, argumenta por sua vez Claudio Cavalcanti, da Takasago, que diz acreditar que a atual situação cambial irá continuar inalterada por um bom tempo. Mas, sua visão é mais otimista: Percebo os benefícios de se adquirir insumos importados a um custo mais baixo em dólar, propiciando melhorias diversas em nossa indústria, além de ampliar a possibilidade de investimentos estrangeiros interessados nos negócios brasileiros, inclusive pelas recentes notícias de upgrade no índice de Investiment Grade, garantindo créditos de longo prazo no Brasil, destaca.

Quem também vê aspectos positivos nessa história é Dionisio Ferenc, da IFF: A situação desfavorável do dólar está conectada com o aumento do petróleo: enquanto este impacta os custos diretos de materiais, o câmbio desfavorável no Brasil e em todos os países da América Latina afeta e pressiona os custos indiretos. Mas, todo problema gera uma oportunidade: o que é um problema para a indústria da perfumaria, de alguma forma pode ser explorado por nossos clientes, que podem agregar mais valor aos seus produtos, uma vez que um perfume que custa US$ 100, que, no passado, custava R$ 300, hoje pode ser comprado por R$ 160. Isso cria uma oportunidade histórica para ser aproveitada por nossos clientes, e os estimule a aumentar ainda mais o investimento em perfume aqui no Brasil, para acabar com aquela história do que o perfume nacional dura menos, uma vez que os perfumes criados e desenvolvidos para nossos clientes no Brasil não deixam nada a desejar aos importados, sintetiza o executivo.
Dionisio lembra, ainda, que a valorização do euro também faz parte dessa conjuntura atravessada atualmente pelo mercado de perfumaria, já que a maioria das casas de fragrância tem algum componente em sua estrutura de custos associado à moeda européia. Em resumo, fazendo uma paráfrase a um tipo de situação climática muito especial na qual a combinação de alguns fatores isolados cria o ambiente perfeito para uma tempestade de grande magnitude, basicamente existe, hoje, no mercado de perfumes algo que também pode ser chamado de perfect storm: aumento dos ingredientes, associado ao aumento do euro e à desvalorização do dólar. Em outras palavras, existe um desalinhamento entre os drivers do custo e o preço do produto, mas que, como eu já disse, pode ser mais bem aproveitado pelos clientes, argumenta.

Desincentivos governamentais
Ao lado dessas questões, outra se ergue, atualmente, como um grande sinal amarelo para a indústria de fornecimento de fragrâncias. Trata-se da tentativa governamental de frear o consumo para deter o avanço da inflação, por meio de expedientes como o aumento dos juros e as restrições ao crédito.

O aumento de juros tem um efeito imediato no aumento de custo para financiar os clientes (prazo de pagamento). Já o resultado para a redução da inflação tem maturação a médio e longo prazo, acredita Francisco Marques, da Robertet.

Deter o a inflação é fundamental para manter o consumo aquecido - principalmente dos itens considerados supérfluos, categoria na qual se incluem os perfumes. Como grande parte da indústria nacional de fragrâncias é movida pela venda direta, é importante (e saudável), em contrapartida, manter juros estáveis, o que beneficia toda a cadeia produtiva e mantém a facilidade de pagamento para os envolvidos, pondera, a seu turno, Pedro Lenartowicz, da Symrise.

Apesar do impacto sobre economia, o que ser verifica, agora, é a continuidade do constante crescimento na parte de produtos de perfumaria e cosméticos, o que dá estofo à conclusão de Claudio Rubino, da Drom: É um dado histórico: sempre nas épocas de crise, tais categorias de produtos não registram um impacto tão forte, enfatiza.

É o que pensa, também, Claudio Cavalcanti, da Takasago: Tanto a nossa demanda doméstica quanto a externa continuam fortes e esse cenário deve continuar em 2009, talvez em um patamar um pouco mais baixo, diz. Neste momento, na visão do executivo, o Brasil é um caso sui generis por conta de sua política monetária, que tem ajudado e muito. Por isso, não vejo a intenção do governo em frear o consumo para deter o avanço da inflação. Temos dado sinais de resistência ao impacto mais forte sofrido em outras economias globais e isso é prova que temos uma política séria em nosso Banco Central. Creio também que conseguiremos manter a política de taxas de juros na faixa de 14%, isso já é bastante alto e precisa ser revisto para baixo nos próximos anos, acredita.

As medidas adotadas são corretas e razoáveis. Creio que o aumento de juros do BC de alguma forma desacelerará a inflação, que já está instalada na América Latina e no mundo, em parte, pelos motivos explicados anteriormente, opina, por sua vez, Dionisio Ferenc, diretor-geral da IFF para o Brasil e para a América Latina.

Brasil como base
Independentemente do porte dos desafios e do grau de dificuldade para vencê-los, nos geral, as casas de fragrância instaladas no Brasil demonstram interesse renovado e, sobretudo, acreditar bastante no desenvolvimento do nosso mercado. Assim, a possibilidade de o Brasil tomar contornos mais nítidos como base regional para essas, desenvolvendo para o mercado interno e atendendo nossos vizinhos da América do Sul, se ainda não é uma realidade consolidada, está em vias de sê-lo, uma vez que temos aqui um mercado dinâmico, inovador, com diversificadas bases industriais, culturalmente pluralista e com grande potencial consumidor, o que espelha as tendências dos demais países vizinhos.

O Brasil oferece diversos atrativos de investimentos, como estabilidade política e monetária, conforme publicado por empresas de rating. Além disso, é o maior país da América Latina, possui uma das maiores orlas marítimas, faz fronteira com diversos países e ocupa uma posição central privilegiada, destaca Cynthia Crespo, gerente de marketing da Divisão de Fragrâncias da Robertet.

A Takasago não fica atrás nessa lição de otimismo: ela declara, para quem quiser ouvir, que existe, sim, a intenção de sua filial brasileira se tornar uma base forte para os países da América do Sul. Mais do que isso, faz parte da estratégia da companhia se estabelecer fortemente na região, dada a oportunidade e o potencial de crescimento que existem para os projetos na região. Esta é uma das principais prioridades de nossa matriz no Japão, que juntamente com a Takasago-EUA, está, agora, analisando as propostas apresentadas para viabilização o mais rápido possível de um projeto que nos permitirá elevar a imagem da Takasago como uma entidade global de perfumaria, revela. E, segundo ele, o Brasil ocupa lugar de destaque nesse trabalho: Dedicamos muito de nosso tempo nos últimos 12 meses ao estudo das diversas possibilidades e concentramos todos os nossos esforços para poder continuar merecendo a confiança de nossos clientes e poder responder as suas necessidades de uma maneira cada vez mais eficiente, acrescenta.

Quem também aposta no potencial real da conformação do Brasil como base regional para atendimento não só do mercado interno, como também de seus vizinhos, é a Drom. Atualmente, a empresa está inaugurando uma extensão industrial, que lhe permitirá duplicar a área de sua fábrica e, ainda, a sua capacidade de produção, por meio de equipamentos totalmente automatizados nela instalados, bem como da ampliação de seu quadro funcional. O Brasil é o centro da América Latina. Somos o segundo país no mundo em consumo de itens de personal care e os segundos, também, em home care. Além disso, podemos produzir para todo o continente e vamos atacar esse mercado, sinaliza Cristine Schmidt de Moraes, gerente de marketing e avaliação da empresa.
Um dos eixos do trabalho da Drom contempla, de maneira muito especial, o atendimento das empresas de perfumaria e cosméticos de médio porte, por meio da flexibilidade da oferta de fragrâncias. Já existe uma estratégia bem estruturada, de acordo com a forma de direção de cada mercado. A junção com a Quorum não só nos trouxe agilidade no gerenciamento dos clientes, como também total segurança para interagirmos de forma mais agressiva nesse mercado e a consciência de que estamos preparados para vencer qualquer desafio, ressalta Cristine.

Na Firmenich, o Brasil também tem um papel central na criação de perfumes para a América Latina, uma vez que há mais de oito anos ele se firmou como dentro de desenvolvimento para essa região. Hoje a Firmenich conta com um pool de 90 perfumistas mundialmente, sendo cinco desses baseados em São Paulo. Contamos também com um pool de 12 avaliadoras, que são profissionais altamente qualificadas e treinadas com profundo conhecimento de nosso mercado e nossos clientes da região, isso demonstra a importância dessa zona para o grupo Firmenich mundialmente, enfatiza Alessandra Tucci. Além disso, temos novidades para 2009 com a inauguração de um novo Centro Criativo ainda no primeiro semestre de 2009, um sonho que só se tornou possível graças a confiança de nossos clientes em nossa capacidade criativa. Em breve teremos mais detalhes, finaliza a diretora de Perfumaria para a América Latina, fazendo mistério.

Outra casa de fragrância que diz enxergar o Brasil já há muitos anos como um país privilegiado por sua posição e com maiores perspectivas de crescimento no contexto da América Latina é a IFF. Por isso, há quatro anos, resolvemos centralizar nossa decisão regional no Brasil. Como segundo passo (e o que é a prova mais contundente da nossa confiança no País), estamos construindo aqui nosso novo Centro de Desenvolvimento para Fragrâncias e Aromas, que terá padrão mundial e integrará o máximo em termos de inovação, revela Dionisio Ferenc. Como eu já disse antes, este não é o momento mais fácil na economia do País. Mas, estamos enxergando 15 anos à frente e, por isso, investindo mais de R$ 30 milhões nesse projeto, pois acreditamos muito no Brasil e no talento de seus profissionais, finaliza, convicto, o diretor-geral da IFF para o Brasil e para a América Latina.

Matéria originalmente publicada na revista Atualidade Cosmética No. 102. Para conferir a edição digital da revista, clique aqui.

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