A Avon, sexta maior fabricante de produtos de beleza do mundo, viu suas vendas no segundo trimestre deste ano caírem 17%, para US$ 1,8 bilhão. O resultado foi fortemente impactado pela valorização do dólar frente a outras moedas, em especial a de países emergentes. Sem o impacto do câmbio, o resultado seria praticamente igual ao do segundo trimestre de 2014. Considerando apenas as vendas de beleza, o resultado sem a variação cambial foi um crescimento de 1% (ou 17% de queda reportada). O lucro líquido ajustado foi de US$ 48 milhões, ante US$ 91 milhões no segundo trimestre de 2014.
Em moedas locais a Avon obteve bons resultados na Europa, Oriente Médio e África, bem como na América Latina, devido aos mercados de alta inflação da Venezuela e Argentina. Em compensação, nos Estados Unidos e no Canadá, as vendas sofreram uma queda de 15% (14% sem a variação do câmbio canadense).
O número de representantes ativos caiu 2%, puxado por um declínio contínuo na América do Norte. O ticket médio avançou 2% beneficiado pelo aumento de preços nos mercados com alta inflação. O número de unidades vendidas diminuiu 4%, impulsionado por quedasnas Américas Latina e do Norte.
A receita na América Latina caiu 19% em dólares, mas cresceu 3% em moedas locais, principalmente pelo ticket médio mais elevado. O número de representantes ativos diminuiu, principalmente devido a declínios na Venezuela e Argentina. No Brasil, as vendas sofreram uma queda de 32% em dólares e de 6% em reais. A mudança na tributação do IPI, a partir de maio, impactou o resultado negativo em reais da operação local em 4 pontos percentuais.
Durante a conferência de anúncio dos resultados, a CEO da Avon, Shery McCoy disse estar confiante no plano e no time que comanda a operação da empresa no Brasil, ainda mais em um ambiente difícil, com o real desvalorizado, o aumento do IPI que impactou o portfólio de pele e maquiagem da empresa e a situação econômica do país, que "aperta" o boldo dos consumidores. Segundo a executiva, o foco da operação do Brasil será em manter a sua equipe de campo estável e engajada, intensificando o trabalho de recrutamento e retenção. Ela também destacou que a empresa deve ter grandes lançamentos no segundo semestre por aqui, além de um portfólio forte de kits e ofertas para o Natal. Em relação a operação de Korres, a executiva citou que nesse momento, o maior objetivo é construir a marca e que a distribuição ainda está centrada em representantes selecionadas e um número limitado de cidades
Para o ano de 2015, o guidance da Avon é de um crescimento modesto em moedas locais e de um impacto de 17 pontos percentuais de variação cambial.
Em moedas locais a Avon obteve bons resultados na Europa, Oriente Médio e África, bem como na América Latina, devido aos mercados de alta inflação da Venezuela e Argentina. Em compensação, nos Estados Unidos e no Canadá, as vendas sofreram uma queda de 15% (14% sem a variação do câmbio canadense).
O número de representantes ativos caiu 2%, puxado por um declínio contínuo na América do Norte. O ticket médio avançou 2% beneficiado pelo aumento de preços nos mercados com alta inflação. O número de unidades vendidas diminuiu 4%, impulsionado por quedasnas Américas Latina e do Norte.
A receita na América Latina caiu 19% em dólares, mas cresceu 3% em moedas locais, principalmente pelo ticket médio mais elevado. O número de representantes ativos diminuiu, principalmente devido a declínios na Venezuela e Argentina. No Brasil, as vendas sofreram uma queda de 32% em dólares e de 6% em reais. A mudança na tributação do IPI, a partir de maio, impactou o resultado negativo em reais da operação local em 4 pontos percentuais.
Durante a conferência de anúncio dos resultados, a CEO da Avon, Shery McCoy disse estar confiante no plano e no time que comanda a operação da empresa no Brasil, ainda mais em um ambiente difícil, com o real desvalorizado, o aumento do IPI que impactou o portfólio de pele e maquiagem da empresa e a situação econômica do país, que "aperta" o boldo dos consumidores. Segundo a executiva, o foco da operação do Brasil será em manter a sua equipe de campo estável e engajada, intensificando o trabalho de recrutamento e retenção. Ela também destacou que a empresa deve ter grandes lançamentos no segundo semestre por aqui, além de um portfólio forte de kits e ofertas para o Natal. Em relação a operação de Korres, a executiva citou que nesse momento, o maior objetivo é construir a marca e que a distribuição ainda está centrada em representantes selecionadas e um número limitado de cidades
Para o ano de 2015, o guidance da Avon é de um crescimento modesto em moedas locais e de um impacto de 17 pontos percentuais de variação cambial.
